sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

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Num género balaço que hoje me veio à ideia, penso na instabilidade. Não me lembro de ter vivido outra época em que as directrizes do País mudam de dia para dia. Tudo se analisa, reanalisa, se pondera e se muda. Quase sem critério, concluo, tal a dimensão das mudanças. Nada do que se ouve é concreto e assume carácter efectivo. Tudo é susceptível de mudança, não a médio prazo, ou após falhanço, mas logo após pensar-se melhor. A nível social, e já existe obviamente que se debruce no assunto, isto traduz-se em sérias repercussões. Crianças perguntavam-me ontem, mas porque é que tanta gente junta e grande, não sabe mandar? Retirando a ingenuidade própria que as caracteriza, e deixando de lado o exagero da pergunta, quase me apetece adaptá-la, e questionar o porquê de tanta gente junta e grande, não saber pensar, ponderar, e só então decidir. Ao invés de decidir, pensar, e depois alterar. A coerência é um sonho utópico também aqui.

2 comentários:

  1. às vezes as crianças fazem as afirmações/perguntas que nós não nos atrevemos a fazer, não é? há que reconhecer que neste caso a pergunta faz todo o sentido!...

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