quinta-feira, 26 de abril de 2012

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Tenho dias em que músicas tocam. Pequenos sons que me embalam o corpo e o despertam do cansaço das horas, da tibieza dos dias, da mornidão da vida. Quanto a isso, vejamos, deixo ao critério. De tudo e de nada, do estado de espírito, do que me aprouver no momento, e que pode emergir de um sopro do vento, de um grito do mundo, de um sussurro apagado. Se música houver que me leve, há-de bem me ter soado, sendo que nos meandros com toda a certeza cantaremos ambos, mesmo que no final do lírico, da valsa, ou até quiçá, do tango, e aí já dançado, cada um caia para um lado oposto, sem razão ou consequência. É a vida, e eu gosto dela tal e qual ela é.

( Não abusem, não tentem ler-me, compreender-me, explicar-me. Percam-se por vós e não por mim, que para mim chego. Na trama dos dias, não ambiciono chegar para mais ninguém.)

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