terça-feira, 6 de outubro de 2009

Dos tempos e das esperas...

Há vezes em que desespero quando espero por algo. Embora, presentemente a calma me acompanhe de perto, em quase todas as facetas da minha vida. Quase.
O tempo é um traiçoeiro clandestino, que me faz falar sobre ele vezes de mais. Porque é das realidades ambíguas. Existe. Não se vê. Sente-se. Muito... E é relativo, tão relativo como poucas coisas. Porque o que é muito para mim, pode ser pouco para os outros e vice versa. Porque a nossa personalidade assume sempre um papel preponderante. Porque obedece a ambições, perspectivas, vontades. Não falo num par de horas. Que embora se sintam de forma diferente, dependendo de serem bem ou mal passadas, são sempre um par de horas e pronto.
Falo de uma outra dimensão em que o tempo assume um carácter muito mais díspar, dependendo de quem o sente. Sendo que uma espera indefinida pode ser rápida ou longa. Subjectivamente falando, claro está.

Por vezes, num rasgo de utopia, chego a sonhar que o tempo não existe. Como se o presente, o aqui e o agora chegassem para mim. Ás vezes chegam, outras não. Espero um dia chegar a esse grau de plenitude. Ou isso, ou um dia em que nada espere, porque tenho tudo. Como se isso fosse possível... Digo uns disparates ás vezes. E penso, e sinto.

1 comentário:

  1. "Ultrapassado o espaço, tudo o que nos resta é Aqui. Ultrapassado tempo, tudo o que nos resta é Agora. E entre o aqui e o agora, não crês que nos podemos encontrar uma ou duas vezes?"

    do maravilhoso Fernão Capelo Gaivota, uma palavrinha amiga!
    Beijinhos

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