domingo, 24 de janeiro de 2010

Da dança

Uma noite de Música ao vivo, torna-se sempre animada. Músicas da praxe, como Chico Fininho do nosso Rui Veloso, ou Cinderela de Carlos Paião, fazem as delícias de toda a gente. Nos entretantos, tiro conclusões. Reafirmo ideias e opiniões. Quando o ambiente aquece, e as músicas seguem para um Martinho da Vila, ou outras do género, o pé pula, e a vontade é de mexer. E o que pula sempre primeiro, é o das gentes de raça negra. Podemos saber qualquer coisa da arte da dança. Sabemos, gostamos, uns mais, outros menos. Mas a dança, é deles, sem dúvida. A empatia entre pares, a melodia dos passos e a intensidade da dança, completamente isenta de pudores, põem-nos a um canto. Ainda me lembro, de em adolescente, me dizerem que dançava como eles. Um disparate, que não dançava coisa nenhuma. Digo eu agora, com olhos de ver. Na altura, enchia-me de orgulho, inchava tipo sapo, e abanava-me, ainda com mais afinco. Como se a essência fosse mexer as ancas, e a alma, não viesse ao caso.
A dança é algo que me persegue à anos. Gosto dela. É uma arte que liberta.

Hoje é Domingo, e ontem dancei e comi pão com chocolate. Tenho cá para mim, que vou ter um bom dia. Ainda por cima está sol e eu já lhe sinto saudades.

2 comentários:

  1. Dançar é a melhor coisa para descarregar energia acumulada... já agora... serve também para combater os efeitos colaterias do pão com chocolate :)
    Bom dia de sol :)

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  2. Bem, eu não dancei mas quase fiz dançar :)
    Quanto ao sol, já lhe prestei a minha homenagem dominical, e que bem que soube por aqui :):)

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