quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Do frio na espinha

Há situações que me fazem um frio na espinha. Engraçado, como podem ser tão dispares. Há frios na espinha fantásticos, e frios na espinha quase, ou mesmo assustadores. E depois, existem ainda os que vagueiam, entre o sentimento bom e o sentimento algo angustiante. Que nos deixam meio abananadas, porque não conseguimos muito bem lê-lo. É estranho este. Como tudo o que é misterioso, de resto. Gosto de um frio na espinha devidamente identificado.
Por norma, não me acontece assim, por dá cá aquela palha. De ontem para hoje, tive dois. Um, em que ia no carro a ouvir uma música fantástica. Na estrada, alguém me pediu boleia, que não dei, por razões óbvias. Mas recuei ao dia, em que num desaire adolescente, eu e uma amiga pedimos boleia. Foi uma experiência que não esqueço mais, dada a sua singularidade, e que ainda me faz arrepiar.
O outro frio, foi o tal do sacana que eu ainda não identifiquei bem. Que me fez sorrir, mas de lágrima quase a saltar. Ainda não o arrumei, mas a verdade, é que o sentia já outra vez. Se calhar, afinal, os frios na espinha acompanham mesmo algo de bom. Ainda que esse bom nos assuste.

Obs: Frio na espinha é uma expressão um tanto ou quanto estranha. Mas é que é mesmo isso que sinto. Um frio. Na espinha.

2 comentários:

  1. Acho que qualquer frio na espinha assusta, mas os 'bons' assustam mais ainda... pelo menos assustam-me :(

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