sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Reclamações

Na onda da introespecção, apetece-me, por ora, reclamar. Porque apesar da minha filosofia ser a do optimismo, da oportunidade, da circunstância, nem tudo é como eu quero. Embora ás vezes, o meu eu narcísico, goste de pensar que sim. Então inquiro-me sobre o que fazer. Quando na nossa mão detemos o que queremos, da forma errada, ou no tempo errado. Os tempos são assim qualquer coisa estranha, que umas vezes coincidem, outras não. E embora o ano, o dia e o mês sejam o mesmo para toda a gente, o tempo é muito mais do que isso. Ou melhor, é o resto, porque o tempo concreto, não pode nada, ou pode pouco, perante o tempo de cada um.
Cabe-nos a nós alterar o que está mal. Ou viver com o que está bom. Como se as dissociações fossem possíveis, e conseguíssemos apreender apenas, a gema de cada coisa.
Concluo por vezes, que com as perfeições que por aqui ambiciono, seríamos qualquer coisa semelhante ao Super Homem, apregoado por Nietzsche, plenos de sapiência e valentia. Talvez seja por isso, que eu gosto dele e das suas teorias, como de resto, da generalidade dos Filósofos.
E agora, como em momentos, muitos momentos, ocorre-me um chá. De sabor a menta, com uma colher de mel. Um agridoce intenso, meloso, e delicioso. Gosto disso. Eu e os meus chás temos uma relação próxima.

2 comentários:

Deixar um sorriso...


Seguidores