No seguimento do Benamôr, que de resto nunca fez parte da panóplia, realço outra relíquia, essa sim, sempre presente em mim. Não colecciono, mas gosto de os ter. Posso usar ou não, tenho dias em que sim, outros em que prefiro o gel. O Sabonete é um pedaço de doçura em cheiro que me escorrega das mãos, como tantas doçuras. Herdei o gosto do meu avô materno, que sempre tinha vários no fundo da banheira, do Feno, ao Rexina. Eu podia escolher o cheiro que mais me agradasse, e ficava-me por norma no cheiro a rosas, que ainda hoje recordo como o cheiro da cara dele, logo após fazer a barba.
São maravilhosos quando misturados com a roupa nos armários. A mistura dos seus cheiros perfuma e não deixa vestígios marcantes na roupa que se quer usar.
ResponderEliminarJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 14/07/2010
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