sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Portas...


Tenho uma vertente, a qual só posso chamar, de levada da breca. Sou do mais tolerante que existe no mundo. Tenho uma paciência infinita. Admito erros, actos falhados, dúvidas existenciais. Ouço tudo e todos, com calma, disponibilidade, e ouvido a sério. Escuto, portanto.
Não obstante tudo isto, admito ser dona de características peculiares. Demoro a atingir limites, é um facto. Mas uma vez lá, chapéu. Não sei bem se será defeito ou qualidade. Sendo o que for, sou eu. Não admito que me digam que não dou segundas oportunidades, seja a quem for, e no que for. Porque dou. Segundas, terceiras, ás vezes quartas. O problema, reside, quando tudo o que para mim é razoável, se ultrapassa. Aí, sim, temos um assunto sério. É que uma vez fechando portas, o caminho terminou ali. Pelo menos por tempo indefinido, senão eterno. Admito futuros, não pronuncio, por opção e convicção a palavra nunca. Nada é estanque, tudo muda, e as pessoas também. Mas na hora da ferida, acabou. E acabou, significa acabou. Na verdadeira acepção da palavra.
Acabei de fechar uma destas.
E peço o favor de, a quem ousar fazer-me chegar a este estado limite, que me poupe aos choradinhos. Paninhos quentes, chás e bolinhos é no durante, não no depois.

2 comentários:

  1. AMEI!!!
    Certíssima!
    Perfeito!
    E lhe digo o mais:
    Quando ACABA...ACABA...
    E desculpas, para mim...é ferramenta de OTÁRIO.

    Estou brava hoje...rs...neste limite...

    beijos e lindo final de semana!!

    Biazinha

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