Palavra profundamente Portuguesa, com uma carga cultural com sabor a Fado e a sofrimento.
Pela minha parte, mantenho uma relação estranha; ás vezes subtil, outras vincada e de uma intensidade incrível.
Apeteceu-me falar sobre ela, porque hoje já me atenta. Do meu pequeno ser, que não vejo desde Domingo. É uma vontade de o ver incondicional, incontrolável, saudade, no seu esplendor.
Nada a ver com outro tipo de sentimento que por vezes denominamos saudade. Ás vezes sentimos uma falta, de qualquer coisa, de alguém. Que se não vier se atenua, e desaparece. Saudade, não é isso. A saudade não passa nunca, se não for aliviada. A verdadeira, crava e deixa marca. Tenho da minha avó. E vou ter sempre. Tenho de dois amigos que partiram cedo de mais. Tenho do meu rebento, que breve regressa. Isso é saudade...
Não estou a denegrir outro tipo de sentimentos. Simplesmente não são saudade. Serão qualquer outro nome. Não gosto de utilizar as palavras em vão.
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