segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ufffa...


Agora que já o cá tenho, e me sinto sossegada, posso partilhar os desaires a que fui sujeita nestas férias do rebento.

Segundo dia, após a chegada ao Algarve; na conversa telefónica com a Avó, descubro que o pequeno espirra desenfreadamente. Há parte das alergias habituais, na minha cabeça logo estoira de imediato a bomba da Gripe A. Calma C., calma, que deve ser só o habitual. Era, valha-nos isso. Dois dias depois, a primeira conversa foi com ele mesmo. Tinha enfiado o pé numa rocha, situada numa grande falésia ( meeedo, já só me ocorria a praia Maria Luísa, mesmo lá ao lado), e doía-lhe muito. Perguntei-lhe se tinha deitado sangue, responde-me que sim, e que tinha três pontinhos. Jesus. Tentava manter a calma, mas a minha mente de mãe, já só me levava aos Hospitais, senhoras de bata branca, e pontos no pé do pequeno. Não era. Os pontinhos, eram uns pontinhos vermelhos, tipo picada. Disse-me ainda que tinha um penso à prova de água, num golpe enorme que tinha debaixo do pé. Em conversa com o pai, percebi que o penso estava lá, mas o golpe não era assim tão enorme. Era assim tipo unha do dedo mindinho, e na superfície, dizia-me o progenitor. Enorme tinha sido o aparato, que levou toda a família à farmácia mais próxima a fim de comprar material de penso, para calar a boca do rapaz.
Último dia antes do regresso, mãe, pus o dedo numa lâmpada. Tenho uma queimadura enorme... Confesso, que a partir daqui, que comecei a ter sérias dúvidas se voltaria inteiro. Voltou. Quando me entra em casa, tinha uma ligadura no pé do tamanho do mundo. Eu, quase espumava da boca, enquanto desenrolava a ligadura, tal o desespero. Esperava encontrar, sei lá, um golpe majestoso, que o pai, para não me preocupar me teria escondido. Não, era mesmo só um arranhão, de tal forma enfaixado, que coitado até deveria estar com falta de ar. No dedo, uma pequena bolha, decorrente da "enorme queimadura". Já não espirrava.

Pronto. E ainda é só um pequeno projecto. Pela vida fora, tudo se acentua.

Meus caros Senhores, que por uma eventualidade lêem os meus devaneios, existe alguma hipótese de não serem tão maricas? Não, pois não? Não, eu sei que não... E não se atrevam a dizer que a culpa é nossa.

2 comentários:

  1. oh como é possivel!!! eu a falar com ele achei que tava todo esfolado!:P e afinal...

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  2. Isso atenua um bocadinho com o segundo :):) mas só um bocadinho :)

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