terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dos 30...


Há uns anos atrás, imaginava-me com trinta. Uma vida nada a ver com a que tenho, outras realidades, outros sonhos, daqueles se calhar impossíveis.

Na chegada a esta temida faixa etária, encontrei algum pânico, algum desconforto, a emergir silenciosamente, perceptível apenas a mim. Curioso, como de repente se esvaiu em cinzas, e passados dois anos, já não me incomoda.

Abolia algumas coisas, é certo. Como os primeiros pés de galinha, a meia dúzia de cabelos brancos, que têm a mania que são gente, e outras pequenas coisas que vão surgindo.
Mas a verdade, é que sinto uma tranquilidade e uma paz com a minha forma de estar na vida, que anteriormente não tinha. A sofreguidão sempre fez parte de mim, e marcou a minha adolescência de forma determinante. Hoje, ainda cá está, mas consigo geri-la de uma outra forma. Consigo ter uma calma, uma paciência quase infinita, quando espero pelo que quero; como também consigo ter uma prontidão incrível a despachar o que não quero. Ajo de acordo com as minhas vontades e ambições, com as condicionantes da vida, obviamente, e não de acordo com o que os outros querem que eu faça... Sou muito mais EU.

Na aproximação ao meu aniversário, alguém me dizia ontem que estou quase nos 33. Como se eu não soubesse. Mas não me incomodou. E que boa esta sensação de adaptação.
Agora aguardo (não ansiosamente), pela próxima faixa. Diz-se por aí que também nos dá tanto...
O crescimento é isso mesmo, a descoberta na infância, a sofreguidão da adolescência, a estabilidade ( ou a busca dela), do inicio da idade adulta, a tranquilidade dos 30, e mais não digo, porque ainda não sei. A seu tempo, como tudo na vida...

5 comentários:

  1. Daqui para frente é sempre a subir :):)e não estou a falar de números :)

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  2. sabes, senti exactamente o mesmo! Adoro ter 31 e esta serenidade é algo fantástico! mas não me angustiei ao chegar ao 30!

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  3. Nunca me senti tão bem como aos 30, é exactamente o que dizes...uma calma nunca antes sentida. Fiz 37 há pouco e agora, sinto-me mais próxima dos 40 e até aqui ainda não tinha pensado nisso...algo mudou..ainda não sei o quê, mas espero que para melhor, mesmo que os pés-de-galinha se transformem em rugas profundas e os cabelos teimem em crescer brancos. Como alguém disse...os 40 são os novos 30...vamos lá ver!
    Fica um sorriso, um grande sorriso e obrigada pela visita ao meu blogwithaview.
    Sandra

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  4. Nos meus trintas ainda não tenho avistado muita tranquilidade... mas por outro lado, tammbém ainda não vi pés-de-galinha ou cabelitos brancos :) Ainda vou nos inícios e talvez isto seja apenas um 'aviso' de que devo acalmar e aproveitar, ou de me fazer reconhecer as coisas boas que vêm por aí.

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