quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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Entre as minhas amigas de secundário, de há uns anos portanto, encontro tipos definidos, salvando uma ou outra excepção que possa surgir, evidentemente. As que se mantiveram mais ou menos iguais. As que por obra de qualquer acaso adormeceram para não mais terem acordado. E por último as que adormeceram, e que nas intermitências voltaram ao mundo, que o tempo já lhes chegou para tal regresso efectuarem. Hoje são essas as mais magras, as mais aprumadas, as mais cuidadosas consigo, mas não obstante tudo isto, são contudo as mais pirosas. Este culto tardio do corpo surge muitas vezes indexado à falta de gosto, que poderá nunca ter sido muito, é bem certo, mas que quando emergido assim, por necessidade e nos pré quarenta, nasce envolto em penugens, brilhos e unhas coloridas, entre outros compostos e parafernálias. Uma maravilha, que só vista.

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