quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

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Quando aqui cheguei, cruinha, pateta, julgava a blogoesfera um terreno cravejado de gente com interesse, uma que falava de política, independentemente dos ideais que apregoa, que nisto somos livres de votar Cavaco, Tino, Portas, ou até Jardim, embora aqui também pese o local onde vamos às urnas, mas enfim, soou-me bem desta forma, outra que falava de moda, ou outro assunto de interesse a determinada faixa populacional, aos que, tal como eu, vêm aqui deixar umas ideias que lhes passam pela cabeça e que têm de sair por algum lado, e então vamos deixá-las aqui no pc, que sempre é melhor do que os diários do antigamente, escritos em papel pardo a cheirar a moço, trancados a cadeado e guardados do gato e dos outros elementos da família, que organizavam buscas organizadas em busca da chave. Assim é tudo muito mais clean, limpa-se a alma, se quisermos sabem quem somos, se não quisermos não sabem, e andamos todos satisfeitos, enquanto debitamos ideias soltas, vontades recalcadas, medos, opiniões, enfim. Mas entretanto com o passar do tempo, a ingenuidade foi calcada e sobressaiu o que sempre sobressai quando se trata de coisas ligadas a gente. Seja onde for, como for, existem os que prestam mesmo, e para além dos que se situam no meio, que são médios e por isso não contam para a estatística, temos os que não prestam mesmo nada. E que resolvem povoar este mundo cibernético de coisinhas pequeninas, que vão desde críticas desenxabidas a outros colegas navegantes, a plágios que valem não sei o quê, mas decerto que não servem para destilar as amarguras do corpo, e terão por certo outros interesses, a comentários ridículos e ofensivos. Ora chegando aqui, facilmente percebermos que o efeito terapêutico ou útil dos proprietários destes estabelecimentos, não é nenhum, pelo que sou obrigada a concluir que o que pretendem é minar quem gosta de cá andar, ou então, tão grave como a primeira, ambicionam subir mas sem ser a pulso, mais à sapatada, vá. Não gosto deste tipo de gente, nem aqui, nem na China, e provavelmente na lua também não lhes acharia grande piada. Existem outras coisas para fazer sem ser emerdar quem por cá se passeia, com clareza e respeito ao próximo, e que pode ir desde mandar pão aos passarinhos que andam com fome, a apanhar as caganitas de pombo que encontramos na nossa querida Lisboa. Gosto de pássaros, é isso. Uma acção comunitária em todo proveitosa, nada mesquinha, e que ao invés de encolher, sempre engrandece qualquer coisinha. Até porque, anda por cá muito boa gente a merecer respeito. Aquela coisa, que em sociedade todos deveríamos ter.

5 comentários:

  1. Coisas maldosas, que por norma nem me têm a tacado muito . Mas pronto, às vezes também me chegam, e quase que jurava que sei de onde vêm, mas enfim. Foi só um desabafo, e nestas coisas, quando me irrito, sou potencialmente perigosa :):)

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  2. Só há uma diferença entre este mundo e o outro lá fora: a "coragem" cobarde deste versus a cobardia dissimulada do outro. De resto, as tricas são as mesmas. Não te parece?

    Força, nada de desânimos :)

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  3. Não... É só um destilar, nada mais :)

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  4. Não te respondi:) Parece, claro. É tudo exactamente a mesma coisa. Aqui um nadinha protegida...

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