Existem trocas tramadas. Umas que se efectivam, ou seja, trocas na verdadeira acepção da palavra, outras que se pensam, se avaliam e se analisam, mas que nunca chegam a ter verdadeiro cabimento dentro do termo, porque nunca se lá chega. Esse aquém, pode dever-se a inúmeros factores, que poderá ir de uma escolha motivada por afectos entre as opções, ou ainda por um deixar andar o certo, pelo receio do incerto, facto que por si só, não permite mudança nenhuma.
Debruço-me sobre este tema, especialmente no que toca à minha profissão, pelo que já por diversas vezes me senti tentada a um avanço incerto, carregado de dúvidas e incertezas, em detrimento do certo que até hoje construí, que me satisfaz, é certo, mas que não me chega.
Chego a irritar-me, por oportunidades que me escapam porque tenho esta, a certa, que me impede de a largar em tempos magros, para me lançar em algo que pode correr bem ou pode correr mal. No seguimento, chego em momentos extremos, a invejar quem nada tem a perder, e que se vale desses novos caminhos frágeis, que podem vir a ser nada como podem vir a ser tudo.
Ainda não sei, se o que tenho a perder, me vai segurar para sempre. Sei que a cada dia, mais julgo que não.
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