segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sossegos

Olha-me nos olhos e abre-me os dele até ao infinito, é assim o meu filho. Aconchego-lhe a roupa da cama, dou-lhe um beijo de boa noite, faço-lhe uma festa na cabeça desgrenhada.
Sabes mãe, amanhã não vou ter medo, porque tu estas lá comigo.
Ele não sabe, mas eu estou sempre com ele. Ele também ainda não sabe, mas não consigo livra-lo de tudo. Eu, já sei que não existe ninguém no mundo que nos poupe a isto ou aquilo, que a nós pertença, mas nem me apetece que ele descubra isso já. Fica para um dia.
Tenho tantas saudades do sossego sentido nos braços da minha mãe. Ela ainda mos dá. Eu, é que já não sossego.

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