terça-feira, 23 de março de 2010

Opiniões

Quando leio por aí, relativamente ás Escolas, que determinados factos sempre aconteceram, banalizando um problema sério, fico preocupada. Entre agressões a alunos, e agressões a professores, temos de tudo um pouco. Não vivi no passado, pois não. Mas tenho para mim, que na época do meu pai, talvez fosse ele a fugir da régua do professor, e não o professor aterrorizado com o meu pai. E a disciplina seguia escola fora, até ao recreio, sob pena de castigos severos. Nenhuma das duas é desejável, obviamente. Os extremos são sempre extremos, e o oposto atingido por ora, é tão preocupante como o extremo de medo e excessivo respeito, vivenciado pelos nossos pais e avós. Há trabalho a fazer, claro que sim. Sério, direccionado, de fundo. Algum, já a ser feito, mas não a maior parte. Cada um julga o que quer, claro. Mas enfiar no mesmo saco a sociedade e os comportamentos actuais, juntamente com as gerações de outrora, parece-me menos. Muito menos. No mínimo, revela-me gente que não pensa nos assuntos, e pensar nunca fez mal a ninguém. E estar calado quando se vai dizer um profundo disparate, também me parece giro.

3 comentários:

  1. É, na verdade, um assunto bastante complexo que não pode, não deve, ser discutido superficialmente. Tenho por mim que se sabe muito mais e muito depressa hoje, o que se passa, do que aquilo que se sabia há alguns anos atrás. Tenho por mim, também, que a comunicação social empolga os factos que dão audiências afastando-se, por vezes, da verdade porque, a verdade, só poderá ser medida com números, traduzidos em percentagens que só poderão ser calculadas após pesquisa.
    Há pouco menos de 40 anos vi eu um aluno espetar uma faca ponta-e-mola na carteira, mesmo debaixo das barbas do professor com o objectivo de o intimidar. E intimidou. Assisti, não raras vezes, ao achincalhamento de professores por serem mais velhos, mais brandos, mais desprotegidos. Vi vazarem-se pneus à porta do liceu como represália. Vi oferecerem-se ramos de urtigas a professoras em idade de reforma. E tudo isto eu vi, ninguém me contou, há cerca de 40 anos quando ainda existiam réguas e reguadas...só que a televisão, nessa altura, não falava dessas coisas - era total e absolutamente, estatal...

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  2. Admito que tenhas razão Antígona. Mas o discurso da discussão foi de tal forma que me empolguei... Sou assim, de emoções :)

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  3. Eu só sei é que há muito a fazer no campo da educação. As regras têm de ser pensadas e repensadas, os Encarregados de Educação têm de ser mais responsáveis e mais presentes nas Escolas, há tanto a fazer!!!!
    PS - não leves a mal, mas escreves sempre "á"...está errado...o acento é para a esquerda e não para a direita :-S... vou voltar...

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