segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Do preço das coisas...

Hoje, quando deixo o rebento na Escola, caminho ao longo do parque de estacionamento, e penso, ainda que internamente, que deveriam existir eleições mais uma vez. Não obstante ainda me encontrar a modos que farta, de cartazes ridículos e músiquinhas a dar para o pimba, a verdade, é que o período pré eleitoral, é sem dúvida abonatório, ao desenvolvimento de qualquer terra. Passo a explicar. A Escolinha do meu rebento, é novinha em folha. Foi iniciada e terminada a contra relógio, numa maratona considerável, impulsionada pelo Executivo da altura, e concluída, digamos que, num bom tempo. Por dentro, e no espaço em redor. Os acessos, dado serem considerados secundários, ficaram adiados. Por aquilo a que costumo chamar, tempo indeterminado. Já passaram uns bons dois meses. Já começaram as primeiras chuvas, e as poças acentua-se, assassinando qualquer bom par de sapatos, que tenha o azar de por alí passar.
Hoje, eu, euzinha, já sonhava, logo pela manha, com um par de galochas, no lugar do meu sapato creme de salto alto. Que teimava em enfiar-se perigosamente, nas areias quase movediças, do chamado parque de estacionamento. Parque esse, ainda detentor da interessante particularidade, de ser completamente desnivelado. Se não procurar criteriosamente um lugar, em alturas do meu dia em que os olhos ainda não se encontram no seu melhor, tarefa árdua portanto, corro o risco de, mal abro a porta e meto um pé de fora, zás... Levo com ela no nariz, tal a inclinação da viatura. Só coisas boas, logo de manha, como podem ver.

Quase arrisco, numa tentativa ilícita de decretar novas leis, a sugerir alterações de fundo. Eleições já para 2010. Autárquicas, principalmente. Levamos com a campanha, é certo. Mas vemos as obras concluídas. Tudo na vida tem um preço.

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