sábado, 6 de março de 2010

Quedas

Ontem, resolvi enfiar-me, mais uma vez, no pavilhão onde pousa a cidade inteira. Comi bem. Comi sim senhor, numa tasca do sabugueiro, com alheira de caça e queijo da serra, pelo qual sou capaz de sei lá o quê. A noite estava de inverno, e o ambiente cheio. Vi gente amiga de há muito, alguns voltados à terra, após longa ausência. Bem vindos, claro. Tudo corria bem, até ao momento em que a minha bota me traiu. Faltava-me ela, a ingrata. Que tanto estimo, e tanto zelo. Resolveu esbarrar numa rampa, e levar-me com ela. E foi ver-me desaparecer, por entre as gentes, para de imediato se me estenderem mãos em forma de auxilio. A menina está bem?
No meio do sentimento de vergonha, sorri, e fiquei feliz da prontidão da ajuda. Não me magoei, vá lá, valha-nos isso.
Só quem riu a bom rir, foram as parolas. Aquelas cabras da pior espécie, que não mais pararam a chacota, pela noite dentro. Estão marcadas, minhas lindas, percebem? Estão marcadas.
Só uma coisa não percebi. A minha querida caçula, tinha acabado de pisar o local. É a ela que, por norma, acontecem estas desgraças familiares. Ela, passou ilesa, e eu, esbarrundei-me à grande.
Estou deveras apreensiva com o facto.

3 comentários:

  1. Boa semana essa aí pelas tasquinhas...que inveja (no bom sentido claro!).
    Quanto à queda, pois que dizer. Ainda bem que serviu para rir (é pena que nem todas as quedas sejam assim).
    ;))

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  2. Nessas andanças, convém usar algo mais raso, mais terra à terra, digo eu. Bom apetite :):)

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  3. Ora aí está um belo conselho do Sputnick. A caçula ía com certeza de sapato raso. A irmã mais velha achou por bem não perder a classe e ups caiu ih ih*C.

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