sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Lanzarote

Investi cinco euros e qualquer coisa no primeiro Caderno de Lanzarote. Provavelmente continuarei a investir nos seguintes, ainda que o tempo que dedique às minhas leituras seja por ora minguado, quase inexistente. Ainda ontem, e após horas de teclas infindáveis que insistiam em correr-me pelos dedos, tentei pegar-lhe. O mesmo estilo que tanto aprecio, a mesma linguagem, o mesmo homem. Gosto de escritores consistentes, que escrevem sempre da mesma forma, por monótono que isso possa vir a ser. Não foi da monotonia, tenho por certo. Mas findas poucas páginas, as suficientes para amar o que li, fechei os olhos e adormeci. Hoje de manhã acordei lá, em Lanzarote. Ao meu lado estava uma pessoa. Dei-lhe a mão, sorri, e andamos muito tempo a pé na areia. Nunca nos podemos olhar.

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